segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

UMA MÃE ESPECIAL...


Na comida, inconfundível tempero,
Na casa, a limpeza e o grande zelo,
Mas não é só isso que me faz,
Lembrar minha mãe anos atrás.

Nas palavras, seu sotaque regional,
Nas roupas, uma discrição total,
Exemplo de vida e amizade,
Que guardo pela eternidade.

Bondade estampada em seu rosto,
Rancor nem mesmo à contra gosto,
E tive na vida pouco tempo,
De aprender tudo à contento.

Mas a saudade traz a certeza,
Que me deixou descrito a beleza,
Da pureza, do seu grande amor,
Que a família então dedicou.

Mas com certeza comigo estás,
E ao meu lado sempre andarás,
De longe orientando infelizmente,
À mim, seus filhos e muita gente.
Saudades...Saudades...

UM PAI ESPECIAL...


Bolinha de gude, quantas vezes não sei,
Pipa ao vento, não me relembro,
Pique esconde, então nem pensar,
Lembranças perdidas no tempo.

Tempo não teve para muito conversar,
Obrigações arcadas pela profissão,
Correndo na vida para dar o estudo,
Saúde, estabilidade e educação.

Sábado e Domingo, corrigindo as provas,
Para a próxima semana, aulas preparando,
Quanto tempo perdeu, sem poder ter perdido,
De ter passado comigo brincando.

Tristeza não tenho, então eu confesso,
Mágoa nenhuma, ao longo da vida,
Mas a saudade é a dor maior,
Do Walfrido, do pai, da despedida.

Mas o legado enfim foi deixado,
Talvez não o entenda, você.
Ser só pai é muito pouco,
Amigo é o verdadeiro querer.

A quantidade então não importou,
A diferença, foi a qualidade
Meu pai, meu cúmplice, meu irmão,
Meu amigo por toda eternidade.
Saudades...Saudades...

A NEVE...


Sabia que tinha apenas que continuar andando. Não tinha pressa, pois não tinha destino certo.
Todos os lugares seriam o seu ponto de chegada e também o seu ponto de partida. Em outros tempos, já havia sido expulso, literalmente de muitos lares, mas tinha a certeza de que nesta época seria diferente.
Sofria com o descaso de muitos e a falta de amabilidade de outros. Mas sempre foi perseverante. Nunca se abateu com nada e apesar de todas as recusas, teimava em continuar.
A neve protegida pelo seu casaco de couro e pelo guarda-chuva que insistia em carregar caia vagarosa e vigorosamente. Sofreu alguns escorregões, pelas calçadas encobertas pela fina camada, mas nada o desanimava. O frio, companheiro inseparável do vento cortante, e amigo incondicional da camada gélida, faziam-no sentir como que o seu corpo estivesse prestes a paralisar. Passou por várias ruas, vários bairros, várias casas e em todos os locais percebeu a luminosidade das lâmpadas, anunciando a chegada de uma época tão especial. Percebeu nestes locais, pessoas sós, acompanhadas, dirigindo seus carros, andando de ônibus e metrô, mas com a expressão no semblante do ar da pressa, da correria e da falta de tempo. Desta vez, optou em não bater em nenhuma porta, queria apenas observar. Foi-se embora, da mesma maneira como chegou. Triste e pensativo.
Poderia ter parado, escolhido uma ou muitas casas, mas preferiu não. Poderia até ter ceiado em alguma delas. Mas fomos nós mesmos, com a nossa pressa, que nos esquecemos de convidá-lo. Virou a rua do desprezo, esquina da individualidade, seguindo pela rua da esperança, de que no ano vindouro, as pessoas percebam que Ele é o mesmo, também no corpo dos sofridos e desamparados.

domingo, 20 de dezembro de 2009

OS ASSASSINOS...

Acham impossível, alguns simplesmente não entendem, outros se fazem de ignorantes e outros tantos, fingem acreditarem. Mas estou em todos os lugares, procurando ver de perto o que estão fazendo.
Às vezes bato insistentemente, pedindo para entrar e recebo um não de cara. Respondem-me do corredor, nem chegam à porta para me atenderem. Não sou bem vindo. Mas mesmo assim, dou um jeitinho e me faço presente, sem que me percebam.
Estou acompanhando o desmanche de mais uma central de distribuição de drogas, o seqüestro de mais um empresário honesto, a tentativa de estupro de uma bela menina, que apenas quer ser notada pelo rapaz que paquera, da pornografia da vida fútil do sexo, das pessoas da vida e daqueles que as mantém, trocando o prazer promíscuo do instante, por poucas cédulas. Vejo de perto filhos desrespeitando pais e pais espancando filhos, tentando apenas erradicar seus problemas.
Acompanho pessoas que utilizam o poder que conseguiram, para obterem sempre algo a mais em seu próprio benefício. Vejo profissionais, vendendo-se por simples trocados, deixando de assumir a responsabilidade que deveriam. Percebo assaltos onde bens como celulares, tênis de marca, bonés e míseros reais, passam a valer mais do que a própria vida. Acompanho as festas, os bailes, as baladas e a preocupação única de vender o corpo e aproveitar o instante como se fosse o único que existisse. Vivem o momento, vendem-se pelo prazer.
Estou presente nas discussões de trânsito, quando o motorista usa o seu meio de locomoção como uma arma, parecendo estar consumido pela raiva e pelo ódio. Vejo rapazes e moças perderem a vida pela imprudência, sofro ao ver pais de família atropelados por motoristas bêbados e crianças arrastadas pelas ruas como animais. Noto que armas modernas são criadas, com a desculpa da proteção de uma nação, mas que na realidade servem para a conquista do poder. Vejo povos inteiros, serem disseminados pela fome, quando com uma simples boa vontade o problema seria resolvido. Pessoas comem terra enquanto outros comem lagosta, com o sentimento único da individualidade. Vejo a indústria da guerra, onde pessoas morrem pelo interesse de bens e poder.
Fazem de conta que não me vêem. Sei que muitos, inclusive nem me conhecem, pois afirmam terem coisas muito mais importantes para se preocuparem, do que comigo. Pensando bem, passei para alguns a ser apenas mais um, no meio de todos.
Estou tentando registrar da melhor maneira possível, o que está levando estas pessoas a agiram desta maneira. Tenho que estar presente nestes momentos, como, aliás, estou em todos os outros locais, onde as pessoas perderam o sentido, a direção e o verdadeiro caminho.
Gosto de me fazer presente. Mas em alguns instantes, sinto involuntariamente, de que preciso achar melhores maneiras para ser notado. Muitos sequer me conhecem. Minha história já foi escrita, e gostaria simplesmente de que ela não servisse de modelo, mas apenas de direção. Confesso que às vezes sinto necessidade de interferir drasticamente, mas preciso conter-me.
Engraçado, sinto-me impotente.
Na verdade o caminho foi escolhido por eles mesmos, apesar de ter tentado de todas as maneiras, mostrar-lhes de que aquela direção não era a melhor.
Riem de mim. Fazem chacota. Virei motivo de piada. E Eu, presente em todos os momentos, mesmo imperceptivelmente, para alguns não sirvo para mais nada. Mas mesmo assim, quer queiram, quer não, estou próximo, presente. Sofro com suas dores e alegro-me com suas conquistas.
Abri portas, escancarei janelas, iluminei escuridões, mas simplesmente não me ouviram. E o pior é que eles mesmos sabem, de que a sua responsabilidade é ainda maior, pois apesar de não estarem fazendo a coisa certa, tornaram-se também responsáveis pelas outras vidas.
Preciso apenas que me queiram.
Pena que não perceberam que estão me matando aos poucos.
Morro a cada dia por todos eles.
Mas renasço com mais força.
Assassinaram-me a mais de dois mil anos atrás, e continuam hoje fazendo a mesma coisa.
Trocaram-me apenas.

sábado, 12 de dezembro de 2009

SONHO DE NATAL...

SONHO DE NATAL:(Uma simples homenagem a minha espôsa):
A neve que a poucos dias atrás, começara a cair com maior intensidade, anunciava a chegada da data mais especial de sua vida. O vento forte que trazia a sensação térmica de uma enorme geladeira, ligada em sua maior potência, fazia-a sentir-se congelada.
Sueli via-se como um boneco de gelo vivo. Ainda não havia se acostumado com tanto frio.
Mas afinal de contas, tudo isto valia a pena, pois teria o Natal dos seus sonhos. Aquele que sempre sonhara em toda a sua vida, nos mínimos detalhes possíveis, com a pureza de sua alma e da simplicidade do sonho de uma criança.
Como era possível estar ali naquela época, perguntava-se. Mas a resposta sequer passava de relance em seu cérebro. Queria sim aproveitar da melhor maneira possível. O céu encoberto por uma grande massa de ar frio, que irmãmente dividia o espaço com a neve, fazia-a imaginar estar em visita ao céu. Tudo era fantástico e maravilhoso. Não queria perder nenhum detalhe. Da janela onde estava, limpando carinhosamente a pequena camada opaca de gelo, formada interiormente do lado de dentro do vidro, via estarrecida a beleza incomparável de toda a vila.
As pessoas oriundas do local, teimavam em andar pelas calçadas cobertas pela pequena camada de gelo, anunciando uma das belezas mais raras do mundo, que poucos como ela ainda não haviam presenciado. Emanavam a felicidade. Seu coração era a de um poeta, fazendo comparações em sua própria alma. Se antes achava que as chuvas de outono, eram as lágrimas de felicidade do próprio DEUS, a neve era para ela o sopro divino da anunciação de um frio intenso, mas aconchegante, único, intransponível, inimaginável, belo por ser único e único por ser belo. As lágrimas neste instante eram transformadas, em pedaços do próprio céu. Imaginava que era a maneira que DEUS achou, de fazer as pessoas imaginarem-se estar no paraíso, recebendo de todos os lados os fragmentos da própria vida. A beleza do branco, que aos poucos cobria as cores dos telhados, das ruas e das calçadas, fazia-a imaginar estar nas nuvens do céu, do infinito, da liberdade reprimida pelo frio, mas extensa como a própria vida.
Olhando em sua volta, percebe a luz avermelhada da lareira, que corroendo os pedaços de madeira, fazia a fina ligação entre o calor e o frio. Aos poucos a intensa luz, iluminava toda a sala de estar, trazendo o prenúncio do aconchego, da segurança, da beleza simples e pura da divina luz. Retornando sua visão para o lado exterior, percebe que a mesma, em pequenos fachos, ilumina o imenso manto branco da neve com o seu tom avermelhado, como que demonstrando que o caminho da felicidade está nas coisas simples e puras da vida. A árvore de Natal, resplandecente de inúmeras bolas, enfeites e carregadas de presentes aos seus pés, parecia viva ao receber o aconchego da luz da lareira, retribuindo a luminosidade com o vai e vem do apagar e acender dos pisca-piscas.
Ao longe ainda pode perceber as inúmeras casas, que em sintonia, soltavam pelas chaminés a fumaça da igualdade, da esperança, da alegria, da fé, da simplicidade, da humanidade e do amor. Ao alto, as mesmas juntavam-se às nuvens e a neblina do local.
No mesmo instante, voltando-se repentinamente para a sala, percebe que a casa não tinha mais a lareira, mas em seu lugar via nitidamente um móvel antigo, que sempre foi o seu sonho. Bem ao seu lado a grande árvore de Natal, que quase atingindo o teto, parecia fazer parte de todo a mobília. Seus enfeites, de grande bom gosto, mas de simplicidade incomensurável, anunciavam a vida e o amor.
Percebe que a porta rústica, com grandes vidros coloridos no alto de sua moldura, anunciava a idade daquela antiga construção.
Assusta-se e olhando novamente pelo vidro da janela, percebe que a mesma agora é grande, atingindo quase que o teto da residência. Seu olhar paira em um instante para o jardim, visualizando uma branda típica chuva de Natal, substituindo a camada de neve.
Pessoas ao longe caminhavam com o sorriso estampado no rosto, demonstrando com ar de simplicidade e humildade, a alegria e a esperança.
Um leve toque em seu ombro, a faz voltar à realidade. Seu marido, dando-lhe um beijo carinhoso em seu rosto desperta-a para a realidade.
A emoção desprende-se de seu coração e, sentindo uma das maiores energias de sua vida, começa a chorar.
Nem havia percebido a chegada dos convidados. Sua nora, seu genro, seus pais, amigos, irmãos, cunhados e cunhadas estavam presentes. Percebeu a casa cheia, cheia de vida, de felicidade, de harmonia, de esperança e de alegria.
Sente-se privilegiada, e emocionada percebe as lágrimas que surgem em sua face, caírem vagarosamente ao chão e olhando de relance no vidro da janela de sua sala, percebe a presença única de Deus, independente do local ou do Pais onde estivesse.
Sueli havia sonhado, imaginado, simplesmente viajado em seus pensamentos e tendo a confirmação de que o Natal não é somente um dia, é a experiência diária, a aplicação da verdade, da simplicidade e do uso contínuo da palavra amor. Seus sonhos eram do tamanho de sua vida e de sua esperança.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O TIC-TAC...


O TIC-TAC...

Bem ao longe ouvia aquele barulho... O tic-tac do relógio chegava à lhe importunar... Parecia um som ecoando dentro de sua alma... Tic-Tac... Tic-Tac...
Tinha que decidir-se... Não havia mais tempo, pois o tempo naquele instante tornara-se seu inimigo.
A decisão teria que ser tomada. Tinha na verdade apenas duas opções, e infelizmente não sabia por qual delas decidir-se. Dúvida cruel. O que fazer, pensava!...E a angústia tomava conta do seu momento.
Na verdade, não estava bem. Sentia-se cansada.
O barulho tornava-se naquele instante ensurdecedor, parecendo querer furar seus tímpanos, dando-lhe a impressão que cobrava-lhe sua decisão. Sentia-se acuada, indecisa, a resposta tomava-lhe tempo, e o tempo desperdiçado pela indecisão, consumia o tempo que lhe restava. Maldito relógio, maldito tic-tac, maldito tempo sem tempo, pensava!..
O que faço?.. Será que me entenderão?... Qual justificativa darei?... Será correto agir assim?..
Esfrega os olhos com maior intensidade, olhando fixamente para o relógio e percebe que os segundos passaram tão rápidos, que consumiram alguns minutos.
Percebe que não podia esperar mais, tinha que decidir-se. O som do tic-tac avisava que o tempo naquele instante, corria contra o tempo.
Keila não sabia ainda o que fazer, estipulando ainda algum tempo de reflexão, para poder tomar a decisão certa. Tenta pensar e refletir. Tenta confabular consigo mesma, procurando a resposta certa e a atitude correta. E o relógio ali, incólume, fazendo o que apenas lhe foi ensinado. Tic-Tac!.. Som absurdo, de cobrança, de indecisão, insensível e incoerente. Som da passagem do tempo. Parou, pensou, resolveu e enfim decidiu-se.
Hoje eu não vou trabalhar!...

domingo, 1 de novembro de 2009

PAREI DE ESCREVER...



PAREI DE ESCREVER...

Bem em frente ao computador, antes mesmo de ligá-lo, tomo a decisão de parar de escrever. O meu íntimo me diz que todas as palavras antes escritas foram perdidas no tempo e no espaço.
Uma grande tristeza invade meu coração, como que tentando me dizer, de que nada valeu a pena.
De que adiantaram os conselhos aos mais jovens embutidos em contos, para que os mesmos percebessem o rumo certo à seguir?..
Para que serviram as inúmera poesias, com palavras escolhidas à dedo, tentando demonstrar que o amor é a única saída?...
Onde estarão os meus livros, que em noites e madrugadas, suas páginas eram preenchidas vagarosamente, com frases escolhidas, tentando expressar meus sentimentos?...
Para que serviram as crônicas, simples demonstrações de repúdio aos corruptos e inescrupulosos, enfatizando a bandeira da liberdade?..
Porque ter gastado tanto tempo em vão?...
Para que serviram tantas letras, palavras, frases e diálogos?...
Todos eles demonstraram o meu interior, de um homem obstinado pelo certo, pela vida, pela paz, pelo amor, pela fé, por Deus, pela alegria, pela esperança e tão somente pelo amor...
Em cada letra há um pedaço de mim, cada palavra escrita carrega o meu estado de espírito, cada frase formulada demonstra o meu ser e, cada diálogo transcrito um pouco da minha voz.
De que adiantaram as minhas tantas e diferentes experiências, em conseguir enfrentar a vida, se elas nem ao menos serviram de direção para alguns?..
De que adiantaram as rugas que agora carrego como um troféu, em ter conseguido vencer a mesquinharia de tantas pessoas, levantando a bandeira da paz e do amor?...
De que adiantaram os poucos cabelos que me restam, que agora esbranquiçados pelo tempo, revelam a idade da sapiência e da sabedoria?..
De que me serve a pele um pouco enrugada, na mais pura demonstração dos dias ensolarados enfrentados com força e coragem?..
De que adianta saber um pouco de tudo, vivenciado ano após ano, se muitos não tem mais tempo sequer para me ouvirem?...
Tristes ais, sofrimento demais!...
Parei de escrever...
Parei...
Pa...
Não!.. Não consigo!.. Nunca conseguirei!..
Escrever é minha vida...
Porque somos iguais, em quase nada, ou em quase tudo...
Porque choramos, sorrimos, ficamos tristes, fazemos planos, viajamos na imaginação, sonhamos...
Cada um de sua maneira...
E eu simplesmente escrevendo...

domingo, 25 de outubro de 2009

O QUE DIZER?...



O QUE DIZER?..

Caminhando entre as ruas, fiquei imaginando o que dizer. Como lhe contar?... Com qual palavra começar?.. Todas as que vieram em meu pensamento, soaram pequenas e insignificantes para tentar expressar o que eu queria lhe falar. Me disse um dia um amigo, que as palavras correm o risco de mascararem a verdade, e que às vezes não conseguem expressar o sentimento. E isto me perseguia, me martirizava, me corroía por dentro. No dia não quis aceitar, mas hoje, neste momento, tive que ser humilde e concordar plenamente com a sua teoria. Ele estava simplesmente certo, absolutamente correto.
Mas como lhe falar?... Como dizer tudo aquilo que me preenchia o peito, parecendo querer explodir a carne de meu corpo e sair abruptamente para fora. Será que me entenderia?.. Será que me faria entender?... O que tinha para lhe contar e que me consumia era de tão importância, que não podia guardar só para mim. Você teria que saber um dia. E era chegada a hora. O momento era este. Tinha que lhe contar o que estava se passando comigo. Não conseguia mais dormir com esta aflição. Você tinha que saber. Após mais alguns passos, vejo que cheguei em frente a sua casa. Meu coração dispara. Como lhe falar?... Como lhe dizer?...De repente, antes mesmo de apertar a campainha, você aparece. Engasgo. Engulo seco. A frase não havia sido ainda formulada em meu cérebro. Não houve tempo suficiente. As palavras fugiram. Descontrolo-me.
Olho em seus olhos e dou-lhe um beijo demorado, ao invés simplesmente de dizer que TE AMO
...

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

PORTAL LITERAL...PUBLICAÇÃO EM DEFINITIVO...


O SUOR DA ALMA...

De volta para casa, fiquei imaginando como conseguir agradecer palavras tão doces e carinhosas, recebidas de pessoas que até ontem eram desconhecidas. Percebi a singeleza em cada palavra escrita, me transpondo ao sublime instante de imaginar o esforço que desprendia ao levantar o maior dos troféus que poderia receber, em uma noite solene, repleta de personalidades, recebendo um OSCAR. Os sentimentos afloraram em meu corpo, e a vontade de gritar de alegria, para ser ouvido pela humanidade inteira, foi inteiramente sucumbido pelo choro. As lágrimas caíram em meu rosto, e escorrendo entre minha barba branca, me trouxeram de volta a esperança, a felicidade, a alegria, a perseverança, o espírito de luta e a vontade de vencer.
Chorei... Chorei sim... Quem disse que homem não chora?... Chorei de felicidade... Chorei em saber que ainda existem pessoas como eu, que se emocionam e que crêem em DEUS.
Aos poucos me acalentei, e escrevendo esta crônica, percebi que não havia apenas ou simplesmente chorado... E pensei...O que dizer das lágrimas?...
Nossas verdadeiras lágrimas, são o suor de nossas almas, que emanam em nossos momentos de alegria e tristeza, mas que refletem verdadeiramente o nosso ser, imaginando a impossível comparação do grande espelho do nosso CRIADOR.
Minha alma neste momento "suou", pura e tão simplesmente, lágrimas de amor...


Esta crônica é um simples agradecimento às pessoas que votaram em meus dois contos no Portal Literal, e em especial aos três comentários recebidos de JCO de São Paulo/SP, PAOLA RHODEN de Brasília/DF e JÚLIA de Cabo Frio/RJ.

Para acessar "O CAMINHO INVERSO", no PORTAL LITERAL clique:
http://portalliteral.com.br/banco/texto/o-caminho-inverso#c

Para acessar "A LITERATURA", no PORTAL LITERAL clique:
http://portalliteral.com.br/banco/texto/a-literatura#c
Com alegria comunico mais publicações em definitivo... Agora de quatro poesias:

Para acessar "MINHA FLOR", no PORTAL LITERAL clique:
http://portalliteral.terra.com.br/banco/texto/minha-flor#c

Para acessar "PARCERIA", no PORTAL LITERAL clique:
http://portalliteral.terra.com.br/banco/texto/parceria#c

Para acessar "FUTEBOL NO CÉU", no PORTAL LITERAL clique:
http://portalliteral.terra.com.br/banco/texto/futebol-no-ceu#c

Para acessar "À PROCURA", no PORTAL LITERAL clique:
http://portalliteral.terra.com.br/banco/texto/a-procura-1#c

Sinceros agradecimentos aos novos depoimentos...


terça-feira, 6 de outubro de 2009

DUELO DE TITÃS...


VOCÊ ACREDITA QUE A POESIA PODE UNIR DUAS PESSOAS?...
Veja alguns trechos:

Sua última experiência amorosa, na verdade lhe deixou algumas marcas. Ela não havia sido a pessoa que imaginara. Terminaram e talvez presenteado pelos... ...Havia amado aquela menina com todas as suas forças. Em seus momentos de solidão, gostava de se atirar na cama e entre lençóis e travesseiros, lia... ...Havia deixado, na cidade de onde partira a sua...
Ela também vinha de uma relação amorosa, que não havia dado certo. Sofria e muitas vezes sua irmã percebia algumas lágrimas caindo de seus olhos... ...aproveitou para mostrar a poesia que estava lendo no momento.
Este conto faz parte do Livro 'EM CADA CANTO UM CONTO"... NÃO PERCA...

O ELEVADOR...


VOCÊ ACREDITA EM AMOR À PRIMEIRA VISTA?..
COM UM ELEVADOR COMO TEMA PRINCIPAL?...
Pois é, isto pode acontecer...
O Conto acima relata o amor que surgiu em um elevador, e A PAIXÃO que é cultivada em todo encontro...
Ela sabe?... Ela desconfia?..
Leia o Livro "EM CADA CANTO UM CONTO"...

CIDADES BRASILEIRAS VISITANTES DO BLOG:


segunda-feira, 5 de outubro de 2009

AGRADECIMENTO E COMPROMISSO...


Em apenas um mês da criação deste BLOG, tive o prazer de receber visitas do mundo inteiro...Isto é sinal de que a LITERATURA e a CULTURA sobreviverão...
Mantenho o compromisso de escrever sobre a vida, a fé, a beleza e o amor...
Meu humilde e sincero agradecimento...

OS ASSASSINOS...


VOCÊ TEM CORAGEM DE DIZER QUE É CRISTÃO?...
Este é um novo conto, que fala dos assassinos por outros olhos, e é parte do Livro "EM CADA CANTO UM CONTO"...
NÃO PERCA!... É FANTÁSTICO!...

O GRANDE LANCE...


VOCÊ JÁ SONHOU JOGAR NO SEU TIME DE CORAÇÃO?...
Este conto relata um sonho que tive, e faz parte do Livro "CONTOS QUE CONTO"...
Veja algumas linhas:
Sempre gostei muito de futebol, e quando pequeno meus amigos diziam que eu jogava muito bem, mas estar ali no Macaranã, numa decisão da Taça Libertadores da América era realmente o máximo...
Foi num lance inusitado que recebi a bola na intermediária, que driblando dois, cheguei cara a cara com o...
Ouvi o apito do juiz, e me virando para trás sabia que o penalt havia sido marcado...
SOU VASCAINO, MAS NINGUÉM É PERFEITO...

A LITERATURA...


VOCÊ JÁ FOI JULGADO POR GOSTAR DE LER?...
Este conto é parte integrante do Livro: 'EM CADA CANTO UM CONTO".
Veja algumas linhas:

Volta ao presente, com a saudade emanando de seus poros, pensando no reencontro de sua grande paixão...
Dentro de seu carro, começa aos poucos a fazer o que sempre fazia, em dias de muita tensão, curtia...
Amavam-se como dois adolescentes, eram eternos namorados e...

A CASA DOS SONHOS...



Foi numa dessas visitas a um Estande de Vendas, de uma grande construtora, que me apaixonei por uma casa, cuja apresentação...
A grama bem tratada era como um manto verde que emoldurava o caminho de entrada...
A sala com uma pequena lareira no seu canto direito...
VOCÊ JÁ IMAGINOU A SUA CASA DOS SONHOS?...
Leia este conto que está incluso no Livro: "CONTOS QUE CONTO"...

sábado, 3 de outubro de 2009

"MANTENDO A TRADIÇÃO"...



MÚSICA DE RAIZ...

Conheci em nosso mundão,
Uma dupla de filho e pai,
Que cantam com tradição,
O amor e os nossos ais...

De um sonho veio a jornada,
Falam do amor, de suas vidas,
Falam de sua caminhada,
Dos encontros e despedidas...

Não é somente uma a mais,
Vieram então para aqui ficar,
Escrever o amor não satisfaz,
Bom mesmo é o amor cantar...

Bem rápido viramos amigos,
Compartilho agora sua música,
Cantando o passado, tempos idos,
A saudade, tristeza e a angústia...

O amor é tema presente,
Faz parte de muito refrão,
Saudade do amor ausente,
Cantando com o coração...

Esta dupla surge com fé,
Guardem com muito carinho,
Pois o nome dela é,
JOÃO TOLEDO & PAULINHO...








domingo, 27 de setembro de 2009

MEU FILHO, MEU ÍDOLO...



Certa noite com pouco sono, aproveitando a emoção latente em meu coração, fiquei imaginando como descrever a emoção de ser pai, tentando demonstrar a dimensão do amor que nos une.
Relembrava com saudades de quando era pequeno e de quantas noites acordei e fui ao seu quarto ver se estava tudo bem. Preocupava-me com o frio e o calor, cobrindo-o de acordo com a necessidade ou direcionando o ventilador para a posição que ventilasse o quarto, mas ao mesmo tempo não o resfriasse.
O sentimento de proteção era tão grande, que às vezes a sensação transcendia minha alma e todo o meu ser. Sabia de minha tarefa e de minha responsabilidade, queria fazê-la da melhor maneira possível. Ser pai é ser escolhido por DEUS, para ser o educador de seus filhos
Palavras fogem no espaço, como que sugadas pela fumaça do cigarro que queima no cinzeiro. Neste momento são poucas para poder expressar a emoção que estou sentindo. Falar apenas de amor é fácil, é simples, até banal, o difícil é conseguir passar a emoção para o papel, transcrevendo-a em palavras.
DEUS foi muito generoso, me dando um filho irrefutavelmente digno, íntegro e completo, vindo da "fábrica dos céus" com todos os equipamentos disponíveis para muitos poucos, como a dignidade, a humildade, a sensatez, a humanidade, a coerência, a hombridade, a ponderação, a pureza, a justiça e principalmente o amor, sem a necessidade de RECAAL, pois sendo iluminado, é uma pessoa com alma justa, percebido por seus amigos e todos que o cercam, mesmo com sua pouca idade.
Você é diferente, tem o sentido do equilíbrio, da justiça, tem o poder da decisão e a certeza de que caminho tomar. Você é líder como poucos serão neste mundo, pois a sua bandeira que é o amor, só foi erguida com distinção uma única vez. De uma maneira bem simples posso dizer que a vaga estava em aberto, mas já foi preenchida. Erga a sua bandeira, carregue-a aonde quer que vá e verás tantos seguidores te acompanhando que um dia se perguntará:
- PARA QUE?... Para mostrar que o amor é a única arma justa na vida de uma pessoa.
Digo com o maior orgulho, sou seu maior seguidor, seu maior fã, onde errei me perdoe, onde acertei, me fale, onde deseja que eu melhore, me oriente...
Continue seguindo os seus passos...
Eu, nesta etapa de sua vida, infelizmente só posso te acompanhar, estar sempre do seu lado... Tudo o que aprendi te repassei...
Agora é a sua vez....Seja forte, caminhe a passos largos, lute, conquiste, perdoe , ame, chore, esbraveje, pois tens o mundo todo pela frente...
Uma mão firme e segura encosta em meu ombro, me viro rápido para o lado e percebo que estás ao meu lado, vendo surgir de seus lábios a pergunta:
- Tudo bem pai?... Você não vai dormir?...

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

EM CADA CANTO UM CONTO...


"EM CADA CANTO UM CONTO" será o próximo lançamento, reunindo todos os contos inéditos e os postados semanalmente neste blog. A temática principal de todos eles é o amor, sentimento perdido nos tempos atuais mas que representa a felicidade de quem o tem e, a tristeza de quem ainda o procura. O humor passa a fazer parte integrante de alguns deles, aproveitando algumas histórias de velhos conhecidos, onde a simplicidade de homens interioranos demonstra toda a sua sutileza em ver a vida.

UM PAI ESPECIAL...



Bolinha de gude, quantas vezes não sei,
Pipa ao vento, não me relembro,
Pique esconde, então nem pensar,
Lembranças perdidas no tempo.

Tempo não teve para muito conversar,
Obrigações arcadas pela profissão,
Correndo na vida para dar o estudo,
Saúde, estabilidade e educação.

Sábado e Domingo, corrigindo as provas,
Para a próxima semana, aulas preparando,
Quanto tempo perdeu, sem poder ter perdido,
De ter passado comigo brincando.

Tristeza não tenho, então eu confesso,
Mágoa nenhuma, ao longo da vida,
Mas a saudade é a dor maior,
Do Walfrido, do pai, da despedida.

Mas o legado enfim foi deixado,
Talvez não o entenda, você.
Ser só pai é muito pouco,
Amigo é o verdadeiro querer.

A quantidade então não importou,
A diferença, foi a qualidade,
Meu pai, meu cúmplice, meu irmão,
Meu amigo por toda eternidade.

O RETORNO...



Bochechas rosadas pelo sol ofuscante,
Na mão um chapéu de tropeiro,
No cinto um canivete brilhante,
Mas no olhar algo verdadeiro.

Andar desconfiado pela simplicidade,
Nos pés um chinelo de dedo,
Não sei precisar sua idade,
Mas a felicidade estampada no peito.

Talvez quem sabe, sua vez primeira,
Com a felicidade de sua ida,
De ter conhecido a Padroeira,
Nossa Senhora de Aparecida.

Orgulho ele não aparentava,
Dinheiro muito menos ainda,
Mas nada disso importava,
Muito melhor foi sua vinda.

Foi-se embora com a esperança,
Olhei para trás, e não mais o vi,
Mas o menino me trouxe a lembrança,
Da primeira vez que estive aqui.

Muitos anos se passaram então,
Vejo mudanças a cada hora,
Tudo é novo para minha visão,
Mas o que vale é ver a Senhora.

Minha fé por vezes titubeou,
Coloquei a Senhora em algum canto,
Perdoe seu filho que errou,
Que lhe suplica com seu pranto.

Voltarei muitas vezes, sem tristeza,
Com o pensamento bem lá atrás,
Para não perder nunca a pureza,
Da criança que agora, sempre verás.

MINHA FLOR...


No meu jardim, plantei uma rosa,
Cuidei, cultivei, agüei todo prosa,
Para mim, era a flor mais linda do mundo,
Tinha orgulho, dedicação e amor profundo.

Das pragas, doenças, enfermidades a protegia,
Doei meu amor, minha vida enquanto crescia.
Tornava-se forte, e pra vida despontava,
Difícil demonstrar o quanto a amava.

Do meu jardim, então começou a caminhar,
Passos vigiados, do jardineiro a chorar,
Sabia que o destino assim a levaria,
Dor, medo, saudade, mas também alegria.

Dever cumprido, da semente agora crescida,
Aprender a dividir minha flor com a vida,
Nos acertos, da sua alegria compartilhar,
Sofrer, e estar ao seu lado quando chorar.

Meu jardim agora está vazio,
Relembro saudoso, os anos a fio,
Dever cumprido, talvez ele esteja,
Sentimento guardado com tristeza.

Jardineiro eu fui, e para sempre serei,
Para o resto da vida, ao seu lado estarei,
Aguardo ansioso, poder te ajudar,
E uma nova flor poder cultivar.

PARA A MAIS LINDA FLOR... Minha filha Camilla...



terça-feira, 22 de setembro de 2009

SETEMBRO VINTE E DOIS...

Primeiro dia da Primavera. O anúncio do prenúncio das flores e seus perfumes. Mas as chuvas torrenciais atualmente também a acompanham, impondo as marcas da modernidade, me fazendo ver que em tudo há mutações, mudanças que conhecemos, mas que não acreditamos serem possíveis. Uma grande enchente me arrasta, neste instante exatamente...me leva ao meu passado, meu futuro não conheço, me retira do presente... O que falar da amizade?... Como descrever a verdadeira?... Só quem a viveu, assim como eu!... Seria muito pouco tentar descrevê-la, pois estaria sendo incoerente comigo mesmo, estaria falando de mim, quando deveria descrever que o maior de tudo nesta amizade é, e foi tê-lo como "meu amigo"...
Tenho certeza hoje, de que eu não te escolhi, fui escolhido. Isto é uma dádiva, uma benção. Gostaria de retribuir, mas como?... Pergunta sem resposta... Dúvida interminável... Nossos próprios irmãos de sangue, sabiam e entendiam que também éramos irmãos, de genitores diferentes, mas com afinidades intermináveis... Amigos até então inseparáveis...
Cômico até, mesmo sogro e mesma sogra, nossas esposas irmãs. Um padrinho escolhido antes do nascimento do afilhado, em uma das melhores escolhas de minha vida. Compadre, amigo, irmão, concunhado, parceiro, guerreiro, confidente... Em quantos copos derramamos as nossas lágrimas pelos nossos problemas e em quantas garrafas falamos de alegria e de felicidade?... Perdi a conta... E agora não quero mais contar... Perdeu a graça... O seu engasgo quando ameaçava chorar, enraizado nas palavras de lingua desconhecida quando excedia no gole, estão guardados... Quantos porres tomamos juntos, ao discutirmos literatura, cultura, política, educação, princípios, futebol, esporte e mulher, sem ao menos estarmos bebendo nada. Falávamos da vida...
Mas ela não é eterna... Existe uma ponte de ligação com o lado em que você hoje está...
Hoje é o dia do seu aniversário, a data do início de sua vida... A data marcada por DEUS, para o nascimento de uma de suas grandes obras... Um homem grande e um grande homem, que apesar do tamanho, demonstrou que simplicidade e delicadeza tem espaço de sobra na hombridade.
2009 o ano da mudança... Não para todo o mundo, pois ele infelizmente não pôde compartilhar de sua alegria de viver... Mas sim para nós, que o perdemos.
Mas fomos os escolhidos... Tivemos a sua presença... Todos a sua maneira...
E eu, humildemente como amigo...
Saudades meu irmão...
Para:
LÚCIO RICARDO CAMPOS VIEIRA

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

MEU PRIMEIRO LIVRO PUBLICADO...


É com grande alegria que comunico que o meu conto: "ROSINHA, MINAS MINHA, GERAIS", foi escolhido e fará parte da Coletânia "ETERNOS AMORES", do Clube dos Escritores de Alvorada, Rio Grande do Sul. Acredito que em pouco tempo o mesmo estará à vendas nas Livrarias.

O TREM DA SAUDADE


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JULIANA


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O CAMINHO INVERSO


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A PASSAGEM


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sábado, 29 de agosto de 2009

REVELAÇÕES


O sonho gratificante de uma noite, torna-se em certos momentos diferente, quando surgem ao invés dele, inúmeras passagens e sensações de acontecimentos vividos e que estão por vir, de nossas próprias vidas e em alguns casos de pessoas que nunca conhecemos, mas que de certa maneira estão ou estiveram envolvidas em nosso dia a dia.
"Revelações" vai te chocar, da maneira abundante de informações que surgirão a cada página do livro e, você leitor estará tão absorvido que nem perceberá o desenrolar de uma trama jamais transcrita para o papel.
Poderia ser talvez a história de sua própria vida...

MEUS FILHOS...MINHA VIDA...



"OS FILHOS MAIS LINDOS E MAIS ÍNTEGROS DO MUNDO"

CAMILLA E JUNIOR

MINHA ALMA GÊMEA...





"O ÚNICO E O GRANDE AMOR DE MINHA VIDA"

Acesse seu blog:

http://sueli-escritora.blogspot.com

POR UM FIO...


Nunca saberemos ao certo, qual a fina ligação entre morrer e estar vivo, o viver plenamente e o sobreviver, o apenas ser mais um e o viver intensamente, o viver simplesmente pelo fato de estar vivo e o querer viver sem mais poder.
"Por um fio" enfatiza a realidade entre estes dois lados, transcrevendo com emoção a vontade do protagonista em continuar sua luta, com a certeza de já tê-la perdida em um acaso do destino. Aos poucos percebe que as dívidas deixadas em seu caminhar, são hoje o caminho que escolheu sem perceber. É a reunião da vivência de pessoas que nunca se conheceram, que com suas experiências exemplificam a sintonia e a infinita ligação entre os mesmos e seus próprios destinos.


terça-feira, 25 de agosto de 2009

VIDAS ENTRELAÇADAS...PEQUENOS TÓPICOS...

VIDAS ENTRELAÇADAS...PEQUENOS TÓPICOS DO LIVRO...
Seus pais já haviam falecido à um certo tempo e, não gostava de lembrar e nem comentar sobre o assunto. Mas neste momento, sentindo-se...
Brigaram feio, não chegando à vias de fato, com a feliz intromissão de suas namoradas. Suas amizades ficaram...
Inicia a leitura, viajando ao passado, e vê-se a muitos anos atrás, num pequeno sítio, de uma pequena cidadezinha do interior do Estado de Minas Gerais...
Bem distante de onde morava, em uma cidade pequena do interior do Estado de São Paulo, acabava de acontecer um assassinato bárbaro. Tornou-se...
Havia mudado para esta cidade nada mais do que à quatro meses e, sendo uma pessoa de boa conversa, falante, brincalhão, mostrando-se humilde em todas as oportunidades que tinha, logo caiu no gosto popular...

SE QUISER CONHECER MAIS DESTA OBRA ACESSE:
www.livropronto.com.br/produtos_descricao.asp?lang=pt_BR&seleta=True&codigo_chave=68

VIDAS ENTRELAÇADAS...




VIDAS ENTRELAÇADAS


Em uma seqüência aleatória, os dez personagens surgem, demonstrando um pouco de suas vidas, de seus problemas, de seus sofrimentos, angústias, medos e anseios. Todos envolvidos de uma certa maneira. Os patamares desta ficção são a ligação inimaginável entre os mesmos. Como num passe de mágica, alguns estão em determinado local, no desfecho da trama, vivenciando uma cena inusitada, onde somente na última página o leitor saberá a relação entre todos eles

FUTEBOL NO CÉU...


FUTEBOL NO CÉU

Conta-se que a tempos atrás,
Lá pelos lados de Minas Gerais,
Dois compadres, viviam a jogar,
Futebol, de tanto assim gostar.


Certo dia, os dois saindo do campo,
E sobre futebol, ainda conversando,
Numa pergunta, surgiu uma questão,
Se no céu tinha futebol, ou não.


Ficou acertado, assim entre os dois,
Que quem morresse, voltaria depois,
Para avisar à aquele que ficava,
Se futebol lá em cima se jogava.


Um dos dois, morre de repente,
E o que ficou, fica impaciente,
Para aquela pergunta, saber a resposta,
Se no céu tem futebol, e quem gosta.


Os meses passam rapidamente então,
E a pergunta, ainda sem solução,
Rezava de dia, de noite, na chuva e no sol,
Para saber, se no céu tinha o futebol.


Num dia, num sonho, o amigo apareceu,
E a sua pergunta, logo lhe respondeu,
Lá no céu, o futebol é sim jogado,
E para zagueiro você foi escalado.

PARCERIA...

PARCERIA

A vida em seus dias finais,
Vendo esvair seus últimos ais,
Vê-se no encontro, com desalento,
Com a morte, sua rival no tempo.

A morte em espera bem paciente,
Crescendo do nada, o fim premente,
Depara-se de perto, por merecimento,
Com a vida sua rival no tempo.

A vida brigava de toda forma
Que não chegasse seu tempo agora,
Por mais que relutasse em findar,
Sabia que a morte seria seu par.

A morte incólume aguardava,
Sabia que o momento assim chegava,
E por mais que quisesse ocultar,
Sabia que a vida seria seu par.

Quando um viesse o outro iria,
E quando um fosse o outro viria,
Por poucos instantes, triste sopro,
Da vida, da morte, do velho e do novo.

À PROCURA...

À PROCURA

Andando o andante, da vida os andares,
Buscando a resposta da eterna busca,
Crê criar do caminho a crença,
Devendo a dívida de cada dever,
Espantando o espantalho, e o espanto,
Fazendo da face da vida uma fase,
Gostando do gosto, que gostas de gostar,
Haverás de reaver do ontem o havido.
Impondo aos ímpetos, a imposição imponente,
Jogando com jeito, o jogo que jorra do peito,
Levando de leve a leva que o eleva,
Marcarás com marcas a marca da mágoa.
Necessitas da necessidade , o necessário, e
Opondo seu oposto ao exposto,
Perderás o perdão da partida.
Querias então o querer?...
Refaças então na face, as farsas refeitas,
Sejais agora o que sejas.
Torpedeie o seu tempo torpe,
Ultime o seu último ultimato,
Vasculhe de vez o velho vexame, e
Zarpe de sua zanga, zás, zás......
E nunca mais olhes para trás...

CONTOS QUE CONTO...




"Contos que conto" é um grande sonho, que hoje torna-se realidade. Transponho para o papel algumas de minhas próprias experiências, acompanhada de outras tantas, em conversas com amigos e até desconhecidos. Em momentos o abstrato e o irreal tomam forma, descrevendo situações onde impreterivelmente os sonhos, os medos, os anseios, as alegrias e as expectativas fazem parte e são a tônica principal de todas as histórias. Na verdade este livro é uma coletânea de nossas próprias vidas e, tenho certeza de que em algum conto, você verá descrito o seu próprio sentimento.