segunda-feira, 19 de julho de 2010








COMPARAÇÃO II


Fiz uma à tempos atrás,
Na brincadeira, gostei demais,
Leia, perceba e então veja,
A mulher é igual a cerveja.


Vejam só a cerveja quente,
Que é igual a mulher da gente,
Desce quadrada, amargando a boca,
E a gente bebe porque não tem outra.


Existem as mais novas lançadas,
Quem prova vê a palhaçada,
A marca, o gosto, uma porcaria,
A mulher que ninguém gostaria.


A antiga de repente fica nova,
Sua aprovação colocada à prova,
Experimenta e uma grande ressaca,
Mulher velha, nem mesmo pelada.


Algumas mudam o rótulo, a aparência,
E o tolo, bebe na sua inocência,
Percebe então que não mudou nada,
É igualzinho à primeira provada.


Mas existe a que redondo desce,
Almejada por muita reza e prece,
Ressaca só se beber demais,
A do vizinho, que corremos atrás.


As duas ter ao mesmo tempo,
Na festa, churrasco ou em evento,
É alegria, felicidade, emoção,
Se boas, fazem bem ao coração.

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